Olá amigos, hoje vou-vos contar como foi a minha primeira vez no mundo das drogas.
Era um jovem com 19 anos, que gostava de conhecer novas aventuras e sensações, por isso deixei-me levar pela curiosidade, não pensando no mal que estava a fazer a mim mesmo.
Uma bela tarde de verão, sozinho em casa, liga-me o meu primo a perguntar-me onde estou, respondo-lhe que estou em casa, onde de seguida me diz que vem ter comigo para experimentarmos uma coisa louca, fiquei curioso e ansioso, não resisti e sem pensar experimentei, onde quase me fez ir parar ao Hospital por dose a mais, fiquei mal muito mal.
Como não me convenceu resolvi, no dia seguinte experimentar novamente, onde me deu uma sensação de poder perante as outras pessoas, nunca mais parei, começando aí a minha degradação.
No primeiro ano estive a enganar-me a mim próprio, dizendo que largava quando acha-se que queria, puro engano, já não conseguia.
Hoje o meu primo, que levou o mesmo caminho que eu, arrepende-se daquela maldita tarde, por isso deixo uma mensagem a quem me lê: não pensem que são mais espertos que os outros, porque a droga vence sempre.
A droga só nos leva a três sítios: Cadeia, morte ou doenças. Temos a alternativa de mudar de vida e parar.
Despeço-me com aquele abraço terno sempre amigo Ricardo.
Olá meus amigos, vou escrever mais um pouco, para dizer que faz hoje 2 meses que mudei de vida, nunca pensei estar a escrever no meu blog.
Acordo todos os dias feliz com a vida, por não precisar de drogas para viver, é difícil, mas é a decisão mais acertada que tomei nos últimos anos, pois andava a matar-me e a destruir a minha família, principalmente a minha mulher, que sempre esteve do meu lado mesmo sabendo da minha degradação, aguentava tudo o que eu lhe dizia, mesmo sabendo que eram mentiras. Tenho de lhe agradecer, se ainda tenho carros e casa foi graças a ela.
Agora reconheço que só pensava em mim, onde não olhava a meios para conseguir as drogas.
Agora estou no meu estado normal, vejo as coisas de maneira diferente, sinto-me mais calmo, estou a ser autêntico, comigo e com os outros, enfim continuo a ser o Ricardo, mas de maneira muito diferente.
Aquele abraço amigo para todos!